Introdução
LECON/DEST - UFES
Determinar quais variáveis influenciam mais na resposta \(Y\).
Determinar o nível de \(X=(X_1,...,X_p)\) que conduz ao \(Y\) mais próximo do valor desejado.
Determinar o nível de \(X=(X_1,...,X_p)\) que minimiza a variabilidade de \(Y\).
Determinar o nível de \(X=(X_1,...,X_p)\) que minimiza os efeitos das variáveis não controladas \(Z=(Z_1,...,Z_q)\).
Melhoramento da produtividade do processo.
Redução da variabilidade (resultados mais próximos do padrão/meta requerido).
Redução do tempo de desenvolvimento.
Redução geral de custos.
Avaliação e comparação de configurações delineadas básicas (padrão).
Avaliação de materiais alternativos.
Seleção e delineamento de parâmetros de modo a tornar produtos mais robustos.
Determinação de parâmetros chaves que têm impacto na performance de produtos.
Reconhecimento e declaração do problema.
Escolha dos fatores e níveis.
Seleção das variáveis resposta (depende do objetivo do estudo).
Escolha do delineamento experimental (depende do objetivo do estudo, natureza do material experimental, etc).
Execução do experimento.
Análise dos dados.
Conclusões e recomendações.
Unidade experimental: É a unidade física ou biológica para conduzir o experimento, também denominada de parcela .
Variável (fator): É a condição ou característica medida ou observada no experimento.
Repetição ou réplica: São as unidades experimentais de um mesmo grupo. O objetivo da repetição é aumentar a confiabilidade da análise, pois ao comparar dois grupos com várias réplicas cada ao invés de comparar dois grupos com apenas um unidade experimental cada, iremos eliminar o efeito de outras variáveis indesejadas.
Tratamento: É o elemento que está em teste no experimento. Exemplo: um método de ensino, um fertilizante, uma droga terapêutica, etc.
Qualitativos: Aqueles que possuem naturezas intrinsecamente diferentes. Ex.: comparar dois tipos de drogas terapêuticas para dor de cabeça (Paracetamol vs Dipirona Sódica), três tipos de fertilizantes (diferentes marcas), etc.
Quantitativos: Aqueles que se distinguem pela quantidade (dose) que está sendo utilizada no experimento.
Grupo controle: Quando se deseja estudar o efeito de um ou mais tratamentos em relação à situação sem tratamento, o grupo controle é o grupo de unidades experimentais que não recebe tratamento.
Casualização ou randomização: É o processo de designar os tratamentos às unidades experimentais por processo aleatório. O objetivo é criar grupos o mais homogêneos possíveis.
Experimentação cega: O pesquisador executa as medições sem saber a que grupo pertence a unidade experimental. O objetivo desta estratégia é evitar qualquer tendência (vício por parte do pesquisador).
Experimentação duplamente cega: Ocorre quando as unidades experimentais são pessoas, neste caso a estratégia para eliminar vícios no experimento seria não informar ao pesquisador e nem à pessoa participante do experimento a qual grupo pertence.
Experimentação triplamente cega: Nesta situação nem o pesquisador, nem a pessoa participante do experimento e nem a pessoa que irá analisar os dados sabem a qual grupo pertence cada unidade experimental.
Refere-se ao processo de planejamento de um experimento de modo que possam ser obtidos e analisados dados apropriados, resultando em conclusões válidas e objetivas.
Exemplo: Para comparar três anti-inflamatórios (A, B e C) sobre a inflamação produzida em ratos, um pesquisador dispunha de 12 ratos similares. Deste modo, sorteou e aplicou o anti-inflamatório A para quatro ratos, o anti-inflamatório B para quatro ratos e o aplicou o anti-inflamatório C para os quatro ratos restantes.
Observação: Do ponto de vista estatístico é recomendável que todos os tratamentos tenham o mesmo número de réplicas. Se não for possível, é recomendável que o grupo controle tenha o menor número de réplicas.
Exemplo: Para comparar o efeito de quatro rações (A, B, C e D) sobre o peso de animais, o pesquisador dispunha de 12 animais com pesos diferentes. Para sortear as rações o pesquisador organizou os animais com pesos próximos em três blocos para depois sortear os tratamentos às unidades de cada bloco.
Observação: Note que no exemplo anterior, em cada bloco aparecem todos os tratamentos, neste caso o delineamento é balanceado.
De um modo geral temos os chamados fatoriais \(k_1,\ldots,k_q\), em que \(q\) é número de fatores e \(k_i\) é o número de níveis do \(i-\)ésimo fator.
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